Retomando meu espaço depois de tanto tempo.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Caneta na mão...

Retrato de uma dor

A tristeza escorre pelos seus olhos.
A dor de um amor que se perdeu para sempre
Está estampada com todas as cores em seu rosto.
As mãos que antes serviam para sustentar flores
Hoje tentam esconder as lágrimas e o sofrimento.
Em seu corpo há marcas e em sua alma,
Dores insuportáveis
Que apenas o tempo será capaz de tentar curar.
Em sua mente pairam lembranças.
Momentos... apenas momentos.
Momentos que foram como presentes
E que hoje são nada além de passado.
Seu corpo parece imóvel diante da dor.
Onde antes pulsava um coração
Incandescido pela chama do amor,
Hoje não existe nada além de uma ferida
Que dói cada vez que uma lembrança tenta se tornar presente,
Cada vez que a mente prega peças
E a leva para os momentos felizes que se passaram,
Cada vez que aquele amor tenta renascer das cinzas
E ela se depara com um presente vago
E um futuro incerto
De várias possibilidades
De novas dores e alegrias
Que só servirão para estampar-lhe no rosto
Que seu grande amor partiu da sua vida para sempre,
Sem nenhuma chance de poder voltar.

- Escrevi (ou seria pressenti?) em 30 de janeiro de 2002... -
*De tudo que eu escrevi, essa é uma das minhas 3 prediletas.

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