Noturna
Acima a escuridão limpa
Com uma mancha branca e redonda
E pontos brilhantes para enfeitar.
Ao lado, pontos verdes que sobem e descem
fazendo uma coreografia de balé...
Pontos que parecem pular de um lado para o outro.
Abaixo, a mata prateada, manchada pela lua brilhante e lúcida.
Dentro um sentimento de saudade do que nunca sei se houve,
Uma percepção de tudo e de nada
Que eu não sei se ainda está dentro ou se já foi para fora.
Sendo apenas eu, a natureza e os animais
Nos tornando um só objeto numa imensidão desconhecida...
- Escrevi em 13 de maio de 2006 -
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