Parece que tudo o que fez foi em vão, bate um arrependimento gigantesco por ter feito tudo inutilmente em função daquilo, das decisões que tomou, do rumo que deu à vida.
Perguntas estalam na cabeça: por quê isso não aconteceu antes? Por quê o fim não chegou antes? Por quê você foi tão idiota em sonhar tanto e chegar agora, depois de tantos anos, ver tudo que sonhou e todas as decisões que tomou por causa disso... no chão!? É como se tivesse construído uma casa e, na hora de colocar o telhado, tivesse vindo um oficial de justiça e tomado o terreno pra que o verdadeiro dono o transformasse em pasto. Você ficaria imóvel vendo as máquinas destruírem toda a estrutura que fez com anos de sacrificio sem poder falar nada...
Só resta o vazio. Falta rumo, falta ideal. Sem planos, sem meta. Como viver dessa forma? Eu não sei... Nunca me lembro de ter vivido assim na vida.
Agora a vida me leva como um barco à deriva, sem capitão, com um tripulante apenas que não sabe os segredos do mar... O barco vai e vai... Algum dia a Capitania dos Portos vai me encontrar?... Eu não sei...
Lanterna Dos Afogados - Os Paralamas Do Sucesso
Quando tá escuro
E ninguém te ouve
Quando chega a noite
E você pode chorar
Há uma luz no túnel
Quando tá escuro
E ninguém te ouve
Quando chega a noite
E você pode chorar
Há uma luz no túnel
Dos desesperados
Há um cais de porto
Pra quem precisa chegar
Eu estou na lanterna dos afogados
Eu estou te esperando
Vê se não vai demorar
Uma noite longa
Pra uma vida curta
Mas já não me importa
Basta poder te ajudar
E são tantas marcas
Que já fazem parte
Do que eu sou agora
Mais ainda sei me virar
Eu tô na lanterna dos afogados
Eu tô te esperando
Vê se não vai demorar
Há um cais de porto
Pra quem precisa chegar
Eu estou na lanterna dos afogados
Eu estou te esperando
Vê se não vai demorar
Uma noite longa
Pra uma vida curta
Mas já não me importa
Basta poder te ajudar
E são tantas marcas
Que já fazem parte
Do que eu sou agora
Mais ainda sei me virar
Eu tô na lanterna dos afogados
Eu tô te esperando
Vê se não vai demorar
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